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Com o roupão de cetim da minha tia Iaia eu venho me despedir da minha casa, ou melhor, da casa dela. Eu sou a última moradora da família aqui no 159, e se teve uma coisa que eu fiz questão de manter nesse ano morando aqui, foram as tradições que minha tia fazia. Café as 16h, novela da tarde, jogos, mas principalmente: acolher quem eu amo. E é isso que eu acredito ser a eternidade, como a gente prolonga a memória de quem a gente ama. Eu não vou ter minha tia e nem essas memórias criadas nesse último ano de volta, mas eu posso reproduzir o que aconteceu de uma forma que aqueça meu coração. É engraçado como ser uma pessoa nostalgia, uma pessoa que vive na saudade, é algo que faz parte da minha personalidade desde criança e eu nunca soube dizer o porquê, e na verdade ainda não sei… mas vou descobrir, e vou descobrir junto com vocês como vai ser essa vida na nova casa, saindo da zona de conforto do bairro que moro desde sempre. Mas sem exageros também, até porque eu volto, em algum momento eu volto. E eu tô logo ali do lado. Vamo? ☕️🚚
Duration: 113 sPosted : Tue, 02 Apr 2024 15:23:31Views
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